O be-a-bá das Estrias!
- Dra Flavia Jorge
- 23 de jul. de 2018
- 2 min de leitura

As estrias são, sem dúvidas, um dos mais temidos danos que acometem a pele. Sua aparência é de difícil tratamento e as causas podem ser diversas, atingindo homens, mulheres, adolescentes ou adultos.
Entenda melhor as suas causas e saiba como tratá-las!
Mas então, por que surgem as estrias?
As estrias são uma espécie de cicatriz que aparece quando a pele precisa se esticar muito e não tem elasticidade para isso. Diante desse estiramento, acontece o rompimento das fibras elásticas e de colágeno, sendo, então, preenchidas por um tecido desorganizado no lugar.
As estrias geralmente se apresentam como lesões lineares e paralelas. No início, seu tom é avermelhado ou rosado, evoluindo então para a tonalidade esbranquiçada. Além disso, na área afetada a pele ganha uma consistência frouxa.
Já a quebra das fibras elásticas e de colágeno podem se quebrar, causando as estrias, principalmente em decorrência de:
- Gravidez;
- Aumento de peso;
- Colocação de prótese mamária;
- Uso de anabolizantes;
- Estirão de crescimento na puberdade;
- Fatores genéticos de predisposição, quando a pele é naturalmente mais flácida ou mais rígida, rompendo-se com mais facilidade;
- Fatores hormonais como o uso de estrógeno e hormônios adrenocorticóides.
As estrias podem ser prevenidas?
Sim, as estrias podem (e devem!) ser prevenidas. O grande segredo está na hidratação para melhorar a elasticidade da pele. Portanto:
- Beba muita água, lembre-se que a hidratação mais eficaz para a pele vem de dentro;
- Use cremes e óleos hidratantes;
- Cuide da variação de peso (atenção ao efeito sanfona).
Quais são os melhores tratamentos para estrias?
O avanço da tecnologia nos trouxe fortes aliados na luta contra as temidas estrias. Mas, infelizmente, ainda devo alertá-lo: as estrias não têm cura. O máximo que podemos obter é uma significativa melhora na aparência das lesões, principalmente nas estrias avermelhadas – que são mais recentes e respondem melhor aos tratamentos.
Outro fato importante é a profunda necessidade de uma análise clínica feita por seu dermatologista com o objetivo de avaliar o tipo da estria (cor, largura, profundidade, extensão etc) e, ainda, a cor da pele do paciente. Só assim será possível indicar o melhor tratamento, dentre:
- Peelings com diversos tipos de ácidos;
- Microdermoabrasão;
- Transcisão;
- Lasers diversos, ablativos ou não ablativos;
- Microagulhamento;
- Luz intensa pulsada;
- Radiofrequência fracionada;
- Técnica de microinfusão de substâncias na pele.
Se você já tem estrias, não desanime.
Os melhores resultados são obtidos a partir da combinação de dois ou mais tratamentos, melhorando significantemente até as estrias mais antigas.
Cuide-se!